terça-feira, 9 de novembro de 2010

Campo Militar de S. Jorge de Aljubarrota classificado como monumento nacional

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O Campo da Batalha de Aljubarrota e a sua área envolvente, no concelho de Porto de Mós, estão desde ontem classificados como monumento nacional, uma decisão tomada em Conselho de Ministros, que deu igual tratamento à Igreja do Sagrado Coração de Jesus, ao edifício-sede e parque da Fundação Calouste Gulbenkian e ao Jardim Botânico de Lisboa.
Em comunicado, o Conselho de Ministros justifica a decisão com o facto de se tratar de "património que representa um valor cultural de significado para o País e que deve ser objecto de especial protecção e valorização, no quadro da obrigação do Estado de proteger e valorizar o património cultural".
Recorde-se que o espaço em causa foi palco da Batalha de Aljubarrota, ocorrida entre os exércitos português e castelhano num planalto entre a ponte do Boutaca, concelho da Batalha, a norte, e o Chão da Feira, concelho de Porto de Mós, a sul, no dia 14 de Agosto de 1385, representando, como realça o comunicado do Conselho de Ministros, "um momento decisivo de afirmação de Portugal como reino independente, marcando o imaginário de muitas gerações".
"Para além da sua importância histórica, a batalha foi igualmente pretexto para o desenvolvimento de uma táctica militar inédita, apurada na Guerra dos 100 Anos e posta em prática por D. Nuno Alvares Pereira, de que é testemunho o complexo sistema defensivo, constituído por cerca de 800 covas de lobo e dezenas de fossos, posto a descoberto nas campanhas arqueológicas que decorrem desde 1958", acrescenta.
Diário de Leiria, 5 de Novembro de 2010

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