São Bernardo nasceu em 1090, no castelo de Fontaine perto de Dijon, França.
A sua figura marcou a história religiosa e cultural. Possuiu uma fé inabalável em Cristo e um espírito combativo e persistente nas causas em que acreditava.
O seu poder como condutor dos homens residia numa verdadeira e genuína convicção naquilo que defendia: o regresso a uma religião de autenticidade e ascese mística, vivida no mais rígido voto de pobreza e desprendimento dos bens materiais.
Para alcançar a verdade em Deus, não se poupou a sacrifícios. Em 1112 decide fazer-se monge em Cister, levando consigo alguns dos irmãos e numerosos companheiros. Nos primeiros tempos em Cister sujeitou-se a violentas mortificações e autoflagelações que o levaram a contrair a doença que o martirizou toda a sua vida e acabou por o vitimar. Foi nesse período de penitência e sacrifício que começou a ser beneficiado por visões e graças místicas extraordinárias.
Foi um revolucionário no sentido de libertador e reformador; um rebelde pois viu-se na condicionalidade de enfrentar o poder, dentro e fora da igreja; foi um visionário já que se adiantou ao seu tempo escrevendo coisas que encontraremos mais tarde nos místicos dos séculos XVI-XVII; foi também um exemplo, pois fez da sua vida um monumento à fé cristã, traçando planos e projectos, elaborando escritos e sermões, desenhando e estruturando ideias dentro da sua própria ordem.
Esta actividade editorial e a imensa obra intelectual que nos deixou, valeram-lhe o título de Doutor de Igreja.
O Papa Pio XII apelidou-o de “o último dos Padres da Igreja, e não o menor”.
A 20 de Agosto de 1153, São Bernardo morre em Claraval.
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